sábado, 16 de agosto de 2008

Factores a ter em conta na escolha das amostras.

Alguns factores de escolha das amostras:

A Cor
A silhueta
O som e as vibrações
O Lançamento
A acção natatória
O magnetismo

A cor – a regra das similitudes e dos contrastes são válidas. Tenho mais cuidado com as cores sobretudo na superfície. Apesar de ser importante este aspecto acho que tende a ter uma importância desmesurada por parte do pescador. O princípio de águas claras cores claras ou translúcidas e águas tapadas cores escuras ou opacas e o branco em todo as alturas e se está sol tentar aproveitar os reflexos é válido.
A silhueta – esta particularidade é importante, e é já uma das características que pode desencadear o ataque do robalo. A forma da amostra induz o ataque seja por defesa do território, seja por alimentação.
Aqui existem nuances muito importantes, daí a importância de saber o que o robalo come num dado spot. As amostras longuilíneas-“os slims” japoneses, nos seus diferentes tamanhos associam-se a determinadas presas que o robalo identifica na zona, e por isso eficazes, e neste caso será contraproducente e até errado utilizar amostras de grande volume como a “la segunda” ou o “x-rap” de 45gr.
Está demonstrada cientificamente a associação da silhueta (da forma) à alimentação e consequentemente ao ataque.
Os tubarões por exemplo atacam os surfistas porque associam a silhueta da prancha às focas de que se alimentam...

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Boas Pescarias para todos. ;)

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Os magnetismos nas escolha das amostras.

Os magnetismos – Para localizarem e atacarem as nossas amostras o robalo não as ataca por terem cores bonitas e realistas, ataca-as porque vê nelas a comida que precisa para sobreviver. Para isso utiliza todos os seus sentidos de que já aqui falamos:
os olhos; os ouvidos; as narinas; …a sua linha lateral.
Com cada vez menos peixe a cada ano que passa, das duas uma, ou deixamos de pescar, ou então se gostamos verdadeiramente da pesca temos de tentar entender e refinar os nossos conhecimentos, e com as grades que tenho trazido este ano…tento perceber porquê: e cada vez me interessa mais esta característica do robalo e da generalidade dos peixes. …a sua linha lateral.
Ora, localizar comida e alimentar-se deve ser a prioridade número 1 dos robalos (e não só) e deve ocupar-lhes muito tempo, a outra será a reprodução.
Interessa-nos a primeira:
Já aqui falamos da visão do robalo, da sua grande sensibilidade à luz, das espécies como o robalo, que capturam presas que se movimentam depressa têm uma boa visão; das narinas e das suas capacidades de detectar qualquer substância na massa de água por mais ínfima que seja, pelos vistos são tão sensíveis que conseguem até saber se é o orifício nasal esquerdo ou direito que capta essas substâncias associada a comida guiando-os assim até à fonte – não só os robalos, e é este o principio quando engodamos – trazer e manter o peixe.
E como se todos estes sentidos não fossem suficientes, os robalos usam células sensoriais, dispostas em linhas laterais ao longo dos seus flancos, para detectarem ondas de pressão provocadas por outros peixes que passem por perto, até conseguem detectar pequenos campos magnéticos emitidos por outros peixes nas proximidades, auxiliando-os assim na busca de comida.
E para se criar um campo magnético constante basta um simples iman...

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Boas Pescarias para todos. ;)

segunda-feira, 2 de junho de 2008

A Luz, a Visão e a Escolha das Amostras.

A cor das amostras?

Esta é uma questão importante para todos nós que praticamos o Spinning de mar com amostras artificiais. Todos nós já a formulamos mais do que uma vez, mas só alguns estarão mais aptos a compreendê-la. É meu propósito contribuir um pouco para que essa compreensão seja eventualmente mais generalizada.

Os peixes são criaturas fascinantes, existem desde há muitos milhões de anos. Sobreviveram a muitos outros seres que já deixaram pura e simplesmente de existir e se extinguiram.
Com o passar dos tempos, tiveram de fazer muitas adaptações fantásticas para sobreviver no ambiente marinho hostil e assim sobreviver.
Viver no mundo aquático não é fácil, mas oferece algumas vantagens adicionais. O som por exemplo, percorre distâncias quase cinco vezes mais rapidamente na água que no ar. O mar é um lugar muito ruidoso.
Os robalos aproveitam estas vantagens e usando os seus olhos, grandes, laterais e sem pálpebras, provavelmente apenas capazes de focar com precisão objectos próximos mas que percebem facilmente movimentos distantes, incluindo acima da superfície da água. Os ouvidos internos com três canais semicirculares dispostos perpendicularmente uns aos outros (funcionando como um órgão de equilíbrio, portanto, tal como em todos os vertebrados superiores), permitindo uma audição apurada.
As narinas localizadas na parte dorsal do focinho, comunicando com uma cavidade coberta de células sensíveis a moléculas dissolvidas na água. A sua linha lateral, localizada longitudinalmente ao longo do flanco do animal, e composta por uma fileira de pequenos poros em comunicação com um canal abaixo das escamas, onde se encontram mecanorreceptores, que lhes permitem detectar pequenos movimentos e vibrações, utilizados na detecção das suas pesas e também para evitar os seus inimigos.
Enfim, animais perfeitamente preparados, astutos e oportunistas predadores.
O robalo utiliza assim todos estes sentidos em seu próprio benefício. Outro aspecto também muito importante, a água contém também todos os componentes químicos originais que os peixes usam para identificar outros membros da sua espécie, por exemplo, a capacidade para reconhecer os seus ciclos vitais, tais como a reprodução, encontrarem o seu alimento, detectarem os seus predadores e para outras funções.
Os peixes desenvolveram este sentido do olfacto que é incomparavelmente superior ao do ser humano. Aquele exemplo do cheiro do cozido á portuguesa que todos nós conhecemos, pois o robalo, por exemplo, detecta o cheiro de cada um dos componentes do cozido, o cheiro do frango, o cheiro da cenoura, o cheiro da couve, etc…, enquanto nós só conseguimos cheirar o conjunto

É a cor importante – A importância da cor.

Na água, muitas das características da luz que incide na amostra, mudam rapidamente, com o seu movimento.
A primeira consideração que teremos de fazer é que quase sempre a cor e as características da amostra são completamente diferentes no ar e na água, e nós às vezes esquecemo-nos deste "pequeno" pormenor quando vamos comprar as nossas novas amostras...Este artigo continua aqui:
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Boas Pescarias para todos. ;)

domingo, 4 de maio de 2008

As minhas capturas de Maio...

Dia 22 de Maio

Esta noite eu e o Morais decidimos fazer uma pescaria num dos nossos "tanques". Para mim pescar de noite é caso raro, mas com o amigo Morais, no problema.
O mar estava bonito, ondulação de metro, metro e meio, águas abertas e aquele espumeiro varrido de branco que até parece clarear a noite.
Pena algum vento de frente às vezes a obrigar a semicerrar os olhos. Mas acima de tudo, a vontade de pescar era muita.
Comecei com uma passeante da Yozuri, ao fim de alguns lançamentos sem resultados mudo-a para uma angel kiss e após algumas insistências ZÁAASSSSSSSSSSSSSSS.
Ataque franco e poderoso e com 4 ou 5 cabeçadas dizia-me que sim, que se tinha ferrado bem.
Começa então um "pas de deux" com ele zangado para a esquerda e para a direita, para a frente e para trás, e eu a tentar acompanhar e com o carreto a cantar, aquela melodia que nós todos gostamos de ouvir.
Ao fim de algum tempo nesta indecisão, ele começa a ceder e eu sinto-o na zona mais perigosa: a escoa, não era muita, mas podia deitar tudo a perder. O Morais já tinha recolhido a amostra dele e estava na expectativa e preparado com o lip grip.
Mas depois de algumas tentativas de "ora vem, ora vai, na escoa" lá cai este belo robalo aos pés, derrotado, mas valente.
Acusou 4,035kg e mediu 75cm. Insistimos mais um bom bocado nesse "tanque" sem resultados. Mudamos de poiso, a noite caía e o dia começava a romper, trocamos de amostras variadas vezes sem resultados.
Insistíamos nos sítios que consideravamos melhores, até que , eu digo "Oh Morais, vou ali tirar um" - e não é que tirei mesmo.
Parecia que hoje não queriam nada com o Amigo Morais, deixa lá Pescador, amanhã serás tu a tirá-los.
Este robalinho, a passar à vontade o Kilo, foi devolvido ao seu meio para crescer, e para nos dar mais tarde, maiores e melhores alegrias e sensações. Enfim, mais uma belíssima jornada de pesca na companhia do Amigo Morais.
Para a próxima serás tu a ferrá-los companheiro. Já o mereces.
Boas Pescarias para Todos. ;)

Dia 7 de Maio

Hoje, dia 7 de Maio, resolvi dar um salto ao "tanque" por volta das 19.30h. Fui sozinho.
Quando cheguei o mar agradava-me, estavam reunidas boas condições e apenas corria uma leve brisa de NNW. É reconfortante chegar à praia, ao final da tarde, o sol a pôr-se, ainda quente, e uma gaivota de quando em vez a passar e a saúdar-nos.
Comecei com um Z 500G e não obtive resposta nenhuma ao fim de uns bons minutos de insistência. Coloquei a Feed e idem aspas.
Aquelas perguntas que nós começamos a fazer ao fim de algum tempo começavam a aprecer: Pois, não há peixe...; Os "Prof" têm isto tudo armado - o que não deixa de ser verdade...enfim o início da descrença.
Desloquei-me mais para a minha direita, mudo novamente de amostra e ao 2º lançamento Zásssssss... começa aquela dança que todos adoramos e nos faz sempre insistir.
A luta foi curta mas boa. Acusou 2,650Kg e mediu 60cm. Bonito robalo. E eu vim embora todo contente pelas 20.30 horas. Bonito entardecer.

Boas Pescarias para todos. ;)

Dia 4 de Maio
Como sempre o amigo Morais mais madrugador que eu, já estava no sítio combinado quando eu cheguei, hoje dia 4 de Maio, domingo e 5 e 30h da manhã.
Monta cana, arranja equipamento e estávamos no pesqueiro pelas 6h. Mar de 1 metro, metro e meio, ondulação regrada a partir fora e a entrar com aquele espumeiro que todos gostamos, vento imperceptível, água um pouco tapada, em suma excelentes condições para os nossos amigos robalos andarem em actividade por ali.
A juntar a tudo isto parece que finalmente as pedras "ganharam" vida, já se viam "larotes" maragotas, "corre corre", pilado, camarão... enfim, um biótopo já bem avançado.
O Morais foi para uma pedra em que tinha um "feeling", eu fui mais para o lado dar oportunidade ao Z-claw. Sem resultados.
Vou mais para Norte e meto uma Tide 140, os resultados foram os mesmos, ou seja nenhuns. Mudo de estratégia, e desloco-me para Sul, passo pelo Morais que continua na expectativa de apanhar um "papudo" e digo-lhe: "Morais, vou ali apanhar um, volto já..."
E lá fui com a crença de que apanharia um, e...apanhei. Tinha acabado de colocar uma das minhas amostras preferidas, aquela amostra que acreditamos, nos ajuda a resolver as situações difíceis, e às vezes é isso mesmo que acontece. Acusou 1,920kg e mediu 56 cm.
O Amigo Morais também ferrou um robalo que não atingiu a medida mínima, na nossa bitola (50cm), que devolveu ao mar, não sem antes se ter magoado num dedo ao desferrá-lo com cuidado. É caso para dizer Robalo mal agradecido.
Pois é Morais, mesmo picado por um anzol que retiravas com todo o cuidado do Robalo que devolves-te, revelas-te mais uma vez o grande Pescador que és pá. Parabéns.
Um dia destes vais bater o teu próprio record, tu merece-lo bem. Eh Pescador...
Boas Pescarias para todos. ;)

sábado, 26 de abril de 2008

As minhas capturas de Abril...

Depois de umas valentes grades seguidas que começaram em Março e entraram por Abril dentro, os nossos amigos resolveram começar a aparecer, para nossa satisfação.
Algumas perdidas de exemplares que se desferraram, outras por incúria, (estou-me a lembrar de um robalo que trouxe aos pés e se desferrou no último momento), mas sobretudo de um magnífico exemplar que engatei logo de seguida com um Patchinko Pleco, mas que ao fim de 4 ou 5 valentes cabeçadas levou o Patchinko como piercing e uns bons 10/20 metros de multifilamento PPro 17lb red atrás.
Deveria ser um belíssimo exemplar, seguramente para cima de 4kg, rebentou com o multi porque o tinha coçado numas lapas, momentos antes e não quis substituí-lo, foi no que deu, o fio não aguentou a arrancada e as cabeçadas, e lá foi ele com 3 ou 4 valentes saltos mar adentro com o Patchinko como piercing.
Recentemente com o meu companheiro de pescarias, as coisas tem-se animado um pouco e lá trouxemos no dia 24 e 26 de Abril, 2 exemplares de cerca de 2kg, cada um de nós.
Pelo meio ainda se me desferrou um bom Robalo na escoa, e precisamente no mesmo sítio ao Morais aconteceu-lhe o mesmo, com a diferença do Robalo do Morais ser um belíssimo exemplar, mas a escoa era fortíssima e o animal lá se conseguiu desferrar.
Devolvemos outros tantos por terem peso inferior a 2Kg e menos de 50cm de comprimento, que agora passa a ser a nossa bitola miníma.
Enfim, uns amanheceres bem passados em que finalmente os nossos amigos Robalos, resolveram aparecer e dar um ar da sua graça. A juntar a tudo isto a excelente companhia amiga e divertida, do amigo Morais.
Obrigado Pá.

Boas Pescarias para todos. ;)

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Os sentidos do peixe e …os nossos sentidos.

O que será mais importante numa amostra, porque escolhemos esta e não aquela?
Será a sua cor; É a sua forma; Serão os sons que produz; É o seu aerodinamismo e a sua capacidade de lançamento; Será o seu trabalhar; É já uma amostra com provas dadas; Ou é simplesmente porque apenas gostamos dela? São realmente muitas perguntas sem um só resposta, mas vamos tentar:

A sua cor - Sinceramente cada vez penso mais que as cores não são tão importantes assim para o robalo. Nós exacerbamos a cor, para o marketing da marca da amostra deve ser um dos factores fundamentais, não para o peixe – é a minha opinião.
Quem compra é o pescador não é o peixe, e o marketing das marcas tende a “sugerir” a venda pelo lado da imagem; da beleza; dos efeitos da amostra. Esta é uma verdade de "La Palisse" – qualquer técnico de vendas sabe-o.

De facto, os robalos possuem uns órgãos na retina dos olhos (cones e bastonetes) que sugerem a possibilidade de ele conseguir discernir algumas cores, não todas as cores do nosso espectro, mas algumas cores, talvez mais esbatidas, mais lavadas, isto em determinadas condições de visibilidade na água.
Ora, a conjugação destes sentidos, é que será mais pertinente analisar, então comecemos pelos:

Olhos – Normalmente são grandes, laterais e sem pálpebras, provavelmente apenas capazes de focar com precisão objectos próximos mas que percebem facilmente movimentos distantes, incluindo acima da superfície da água. A retina contém cones e bastonetes, o que permite visão a cores na maioria dos casos;
Os Ouvidos - com três canais semicirculares dispostos perpendicularmente uns aos outros (funcionando como um órgão de equilíbrio, portanto, tal como em todos os vertebrados superiores), permitem uma audição apurada, até porque o som se propaga bastante bem dentro de água.
Muitos peixes comunicam entre si produzindo sons, seja esfregando partes do corpo entre si, seja com a sua bexiga-natatória.
As Narinas – localizadas na parte dorsal do focinho, comunicam com uma cavidade coberta de células sensíveis a moléculas dissolvidas na água, daí a sua capaciadade de percepção do mais pequeno odor.
A Linha lateral – localizada longitudinalmente ao longo do flanco do animal, é composta por uma fileira de pequenos poros, em comunicação com um canal abaixo das escamas, onde se encontram mecanoreceptores. A eficácia deste sistema para detectar movimentos e vibrações por ele causadas na água permite a formação de cardumes, fundamental como estratégia de defesa destes animais.
Não é por acaso que em cardume, os peixes se deslocam sincronizadamente, como se fossem um só.
Cada um segue paralelamente ao seu vizinho, e mantém a sua posição devido à acção da visão, audição e linha lateral. A cor prateada da maioria dos peixes que fazem cardumes é fundamental pois ajuda a detectar os movimentos uns dos outros (uma pequena mudança de direcção produz uma grande diferença a nível da luz reflectida). Daí as cores prateadas, niqueladas serem muito usadas no spinning com amostras, em virtude da sua capacidade de reflexão da luz.
A sua forma – é um outro factor importante, a sua silhueta tem de ser adaptada aos peixes-presa existentes na zona e servem os robalos.
É por isso que os Vinis, são muito utilizados noutros países! Haverá alguma amostra que imite tão bem um peixe-presa como o Vinil? Claro que não há.
Por isso são muito utilizados por pescadores de outros países que estão uns anitos à nossa frente na prática do Spinning com Amostras Artificiais. Se bem que seria também injusto dizer que em Portugal não se utilizam, utilizam-se muito e cada vez mais e com muito bons resultados.
É realmente um mundo ainda por descobrir da maioria dos Spinnista Portugueses as potencialidades das amostras de vinil ("softbaits"), que têm ainda a particularidade de serem ainda muito mais baratas do que as chamadas "hardbaits".
Aliás a este propósito, foi recentemente criado um forum, de muita qualidade, onde podem solicitar ao Administrador do Pesca com Amostras em www://pescacomamostras.com/forum  a vossa inscrição. Todos estes assuntos são tratados de uma forma simples e profissional como não há em Portugal (até rimou).
O som - que a amostra produz, para mim já é muito mais importante, mas isso não é nada importante, será que é mais importante para o peixe? Eu penso que sim. Sem dúvida.
Os sons são diferentes e soam de forma diferente na água. Se nós tivermos o cuidado de produzir e gravar o som de algumas amostras no computador, e depois com algum programa de áudio, mesmo desses gratuitos da Internet o “analisarmos” melhor, ficamos espantados com as suas diferentes características e sonoridades.
O robalo é um peixe predador e curioso, que no seu campo de acção está atento e sempre pronto a caçar e o som ajuda-o a encontrar, ou a guiar-se até à nossa amostra se as águas estiverem muito tapadas.
Não é por acaso que a SuperSpook (um charuto tão feio e antigo), é uma amostra tão efectiva, é que ela tem um rattling tão grave e tão bom que vai buscar ou incomodar robalos mesmo entocados e a grandes distâncias, que saem para investigar de onde vem esse som.
O seu aerodinamismo e a capacidade de lançamento – A sua importância são um pouco relativos; de que adiantará chegar longe, se depois a amostra não tem qualidades para enganar o peixe, é um contra-senso.
O seu trabalhar – Será concerteza para mim, um dos factores mais importantes a ter sempre em conta, é certamente um dos aspectos mais diferenciadores das amostras.
Encontrar o trabalhar ou a cadência certa para motivar o ataque, é o climax do spinning. Quando trabalhamos conscientemente um passeante pela superfície, simulando um peixe ferido e provocamos o ataque do robalo, ou quando movemos um minnow como um peixe perdido, afastado do seu cardume e provocamos o ataque do nosso amigo robalo, então passamos a um estágio superior no Spinning – começamos a entender os porquês e a apaixonamo-nos por esta espectacular modalidade.
É já uma amostra com provas dadas – Sim, para quem começa é uma excelente forma de poupar muitos euros e começar a praticar o Spinning com amostras que outros já revelaram eficazes, depois só temos de aprender a adequar “essa amostra” às condições de pesqueiro, de equipamento e de pesca.
Porque gostei dela – Também, claro, se eu não tivesse gostado da amostra, não a teria comprado. E só porque eu gostei da amostra é que a trabalharei com ênfase e gosto e sempre na expectativa de conseguir enganar um robalo.
Se não gosto da amostra dificilmente conseguirei capturar algum robalo, pois não colocarei nessa amostra todo o empenho necessário e assim dificilmente conseguirei os meus intentos.
Meus amigos o texto já vai muito longo, excessivamente longo. Mas a pesca de Spinning ao Robalo com Amostras Artificiais, é um mundo de perguntas e não de respostas. Á medida que vamos adquirindo experiência, são mais as perguntas que fazemos do que as respostas que encontramos.
Quem pensa que tem as respostas todas está redondamente enganado.

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Boas Pescarias para todos. ;)

quarta-feira, 2 de abril de 2008

As minhas capturas de Março...

Tinha de ser coerente comigo e com todos vocês. Neste mês de Março foi grade completa. À falta de melhores argumentos, lá vou dizendo que saí umas 4 ou 5 vezes (o que é verdade), com muito pouco tempo de pesca (o que também é verdade), mas enfim, gradei. Gradei completamente.
Podia dizer que o peixe é pouco (o que é verdade), que não encosta (o que também é verdade), que os profissionais criam autênticos muros de redes ao longo da linha de costa (o que é verdade), que tive falta de jeito (o que também é verdade), mas gradei. Gradei completamente.
Pensam que estou chateado. Não.
Tento tirar as minhas conclusões e para a próxima gradar por exemplo só durante três semanas. O que acham.
Abraço e boas pescarias para todos. ;)